Produção textual do aluno Lucas Albano (3° ano A)
A partir da crescente integração socioeconômica, caracterizada pela cadeia global interdependente, a necessidade de rodovias teve crescimento vertiginoso. Ao passo disso, no Brasil, o Plano de Metas do Governo de Juscelino Kubitschek efetivou a expansão rodoviária e a inserção de automóveis no país. Contudo, problemas de relacionamento entre os motoristas, que são provocados pela falta de civilidade e do não entendimento da noção de cidadania, peculiarizam adversidades graves proporcionalmente crescentes, as quais devem ser controlados pelos agentes responsáveis.
Vale ressaltar que a noção de cidadania, em um contexto democrático, teve origem na Grécia Antiga. Analogicamente à Sociedade Capitalista, infere-se que os princípios de valorização individual, os quais são inseridos em âmbitos culturais imorais moldam a teoria do “Utilitarismo” do Filósofo Jeramy Bentham, representado pelo egoísmo dos indivíduos, colocando em detrimento valores morais afetivos ou respeitosos coletivos, inclusive no trânsito, em que a noção de equidade e igualdade proposta pelo também Filósofo Aristóteles é rompida desnecessariamente. Como causa, encontra-se o estilo de vida americano no, que é representado pelo “American Way Of Life”, trazendo o método “justintime”, ou seja, os processos de produção devem levar menos tempo, o que aumenta o estresse das pessoas, a exemplo dos motoristas, e, consequentemente, a quebra de direitos e deveres entre os cidadãos, que se encontram impunes e protegidos pela falta de leis específicas e necessárias no Brasil.
Ademais, tratando a transmissão do desrespeito no trânsito, em esfera familiar, tal qual a infração contra os pedestres, por exemplo, como um “fato social”, que é representado pelo Sociólogo Émile Durkheim a partir de métodos coercitivos, gerais e anteriores, é possível afirmar que há um impedimento da evolução das relações sociais, a começar pela maléfica hereditariedade de práticas dotadas de falta de cumplicidade ou subjetividade com as outras vidas dentro do trânsito, no caso, motoristas de pedestres.
É, portanto, imprescindível a parceria do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), Governo Federal e as Secretarias de Trânsito de cada estado brasileiro, por meio da promulgação de uma lei específica contra ofensas verbais e agressões físicas no tráfego das cidades, além da multa financeira aos delinquentes, a fim de orientar a população. É necessária, também, a ação do Ministério dos Telecomunicações, mediante a criação de anúncios na TV, que valorizam o respeito mútuo e a interação dos indivíduos na circulação de veículos, e a anexação desse projeto nas escolas pelo Ministério da Educação, como o intuito de criar a subjetividade geral da “valores morais” enunciada pelo Filósofo Immanuel Kant, tanto na reflexão dos adultos, como na formação consciente das crianças.
